Os Três Castelos

Domingo, 26 de Setembro de 2010

Custa mas tem de ser. Esta é daquelas voltas que guardamos com orgulho nos confins da memória. Dura de se fazer mas dolorosa de se recordar...

Num domingo tranquilo, três TRISTES Rambinhos saem de manhã com, mais uma vez tenho de utilizar a palavra, TRISTE ideia de realizar a TRISTE volta dos Três Castelos! Esta volta há já muito que era planeada fazer este ano. Cheios de vontade, pois de cabeça aquilo não custava nada, combinámos sair um pouco mais tarde pois o calor já não é assim tão evidente de manhã. Como estávamos tão concentrados nos nossos três objectivos, nem sequer tivémos direito ao nosso já acostumado pequeno almoço. Lançámo-nos logo de cabeça ao Castelo de Palmela...

Quando já seguíamos em direcção ao Cai de Costas, ainda apanhámos fila para lá chegar...

Pelo caminho, ainda nos tentámos ver livres do Rui mas a malta não lhe pegou... Não sei porquê... Um puto novo, cheio de espirito...

Depois do negócio falhado, lá tivémos de aguentar com ele. Entretanto, já começavam a surgir os problemas mecânicos. O meu desviador traseiro engatou no raio da roda e torci-o todo, tendo perdido metade das velocidades e entortado o dropout. Mas a volta tinha de ser dada desse por onde desse. Era agora ou nunca.

A meio do caminho, quase à entrada de Pedreiras, decidimos parar um pouco para comer alguma coisa. Perto de nós andavam uns cavalitos...

Das Pedreiras para a frente, andámos à nora na esperança de não nos perdermos... Mas todos os caminhos vão dar a Roma e lá finalmente chegámos ao 2º objectivo: Castelo de Sesimbra...

Na memória fica o telefonema, em vão, do Rui para a namorada o ir buscar a Sesimbra... Não tinha outro remédio senão o de voltar connosco para Setúbal. E isso incluia passar pelo Forte de S. Filipe... Já nas pedreiras, vimo-nos obrigados a parar para poder desfrutar da imagem que a mãe natureza nos oferecia...

Depois de ficar a saber que a nossa Serra da Arrábida se parecia com África, lá nos fizémos ao nosso 3º e último objectivo: Forte de S. Filipe. Depois de descer, rolar, subir, descer, subir, subir, subir, subir, o Maneta lembrou-se de furar o pneu só para podermos encostar. Soube bem a pausa mas as pernas depois já não queriam colaborar. Chegados à última subida, as forças já não estavam connosco... Não havia outro remédio senão o de continuar a subir à mão... Afinal também faz parte do BTT...

Depois de finalmente recuperadas as pernas, lá chegámos ao tão desejado Forte de S. Filipe! Rapidamente se tirou a foto, e reparem que os sorrisos já não são os mesmos do primeiro castelo, para se poder seguir rapidamente para casa, onde nos aguardava um banhito fresquinho e descanso! Muito descanso. Entretanto, talvez revigorados mentalmente com a proximidade de casa, efectuámos um verdadeiro sprint do Forte até a casa...

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